Os 3 maiores erros de arrematantes em leilões extrajudiciais

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Arrematar um bem em leilões extrajudiciais pode ser uma excelente oportunidade de investimento.

No entanto, é essencial evitar certos erros comuns que podem transformar essa experiência em um pesadelo financeiro.

Entender os principais deslizes cometidos nesses eventos é crucial para fazer um bom negócio e evitar armadilhas financeiras.

O que são leilões extrajudiciais?

Leilões extrajudiciais são eventos de venda pública de bens realizados fora do âmbito judicial.

O que são leilões extrajudiciais

Diferente dos leilões judiciais, que ocorrem sob a supervisão de um juiz para liquidar ativos em situações como falências ou execuções de dívidas, os leilões extrajudiciais são promovidos por instituições financeiras, empresas e particulares.

Esses leilões podem envolver uma variedade de bens, incluindo imóveis, veículos e outros ativos, e são regidos por normas específicas definidas por quem promove o leilão.

Os 3 maiores erros de arrematantes em leilões extrajudiciais

Durante os leilões extrajudiciais é essencial evitar certos erros comuns que podem transformar essa experiência em um pesadelo financeiro.

Abaixo, confira mais sobre o assunto!

Falta de Pesquisa Adequada

Avaliação do Bem

Um dos erros mais graves é não realizar uma avaliação minuciosa do bem.

Muitos arrematantes confiam apenas nas informações fornecidas pelo leiloeiro, sem investigar o estado real do imóvel ou veículo.

Isso pode resultar em surpresas desagradáveis, como problemas estruturais, dívidas associadas ou até mesmo pendências judiciais.

Uma visita ao local (caso o imóvel esteja desocupado) e a consulta a profissionais especializados são passos fundamentais para garantir um investimento seguro.

Condições de Pagamento

Outro aspecto frequentemente negligenciado é a leitura atenta das condições de pagamento.

Cada leilão possui suas próprias regras quanto aos prazos e formas de pagamento.

Ignorar esses detalhes pode levar a multas, perda do sinal ou até mesmo à anulação da arrematação.

É crucial compreender todas as exigências financeiras e estar preparado para cumpri-las rigorosamente.

Falta de Planejamento Financeiro

Cálculo dos Custos Totais

Muitos arrematantes cometem o erro de focar apenas no valor do lance, sem considerar os custos adicionais.

Taxas de leiloeiro, impostos, custos de transferência e eventuais reformas são despesas que podem aumentar significativamente o valor final do investimento.

A falta de um planejamento financeiro detalhado pode comprometer a viabilidade do negócio.

Disponibilidade de Recursos

Além dos custos previstos, é importante ter uma reserva financeira para imprevistos.

Problemas ocultos ou atrasos burocráticos podem exigir desembolsos adicionais.

Garantir que há recursos suficientes para cobrir todas as eventualidades é uma prática prudente para evitar complicações futuras.

Desconhecimento das Normas e Procedimentos

Leitura do Edital

O edital é o documento que rege o leilão e especifica todas as condições e responsabilidades dos arrematantes.

Não ler ou interpretar corretamente este documento é um erro comum que pode resultar em descumprimento das normas e, consequentemente, em prejuízos financeiros.

É recomendável dedicar tempo à leitura atenta do edital e, se necessário, consultar um advogado especializado.

Regularização do Bem

Após a arrematação, a regularização do bem é um processo que envolve diversos trâmites burocráticos.

Muitos arrematantes não se informam adequadamente sobre os procedimentos necessários para transferir a propriedade e regularizar a situação do bem.

Essa falta de conhecimento pode atrasar a posse e uso do imóvel ou veículo, além de gerar custos adicionais inesperados.

Evitar esses erros requer atenção aos detalhes, planejamento e, principalmente, conhecimento das regras e procedimentos envolvidos nos leilões extrajudiciais.

Conclusão

Compreender o funcionamento dos leilões extrajudiciais e os erros comuns cometidos pelos arrematantes é fundamental para qualquer pessoa interessada em participar desses eventos.

A falta de pesquisa adequada, planejamento financeiro insuficiente e desconhecimento das normas e procedimentos são deslizes que podem transformar uma oportunidade de investimento em um grande prejuízo.

Para garantir sucesso nos leilões extrajudiciais, é imprescindível que os participantes se preparem cuidadosamente, avaliem detalhadamente os bens e estejam cientes de todas as exigências envolvidas no processo de arrematação e regularização dos ativos adquiridos.

Leilões da Caixa Econômica Federal

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Com um vasto portfólio de propriedades, incluindo casas, apartamentos, terrenos e imóveis comerciais, a Caixa oferece leilões que são acessíveis tanto para investidores experientes quanto para compradores iniciantes.

Neste guia, você entenderá como funcionam os leilões da Caixa Econômica Federal, os passos necessários para participar e as melhores estratégias para garantir uma compra bem-sucedida e muito mais!

Entenda sobre Leilões da Caixa Econômica Federal

Os leilões extrajudiciais promovidos pela Caixa Econômica Federal são eventos nos quais bens, como imóveis e veículos, são colocados à venda para o público em geral.

Aqui está uma explicação sobre como esses leilões funcionam:

  • Origem dos Bens: Os bens leiloados pela Caixa Econômica Federal geralmente são oriundos de processos de retomada de garantia de créditos não pagos, como financiamentos imobiliários.
  • Divulgação: A Caixa divulga amplamente os leilões em seu site oficial, em agências físicas e por meio de parceiros especializados em leilões. As informações incluem os tipos de bens disponíveis, datas, locais e regras para participação.
  • Cadastro e Habilitação: Para participar do leilão, os interessados geralmente precisam se cadastrar antecipadamente no site da Caixa ou no local do leilão. É comum também a exigência de habilitação, que pode incluir a apresentação de documentos pessoais e comprovação de capacidade financeira para arrematar os bens.
  • Vistoria dos Bens: Antes do leilão, recomenda-se a visitação do imóvel a ser leiloado, caso esteja desocupado, permitindo que os interessados constatem seu estado de conservação, documentação e demais características relevantes.
  • Lance e Arrematação: No dia do leilão, os participantes fazem lances nos bens de seu interesse. O lance mais alto dentro das condições estabelecidas pelo leiloeiro é considerado o vencedor. Esse processo pode ser presencial ou online, dependendo das regras específicas de cada leilão.
  • Pagamento e Transferência: O arrematante deve realizar o pagamento do valor arrematado dentro do prazo estabelecido pela Caixa. Após a quitação, a instituição providencia a transferência da propriedade do bem para o novo proprietário.
  • Regularização Documental: É importante ressaltar que, após a arrematação, o novo proprietário é responsável por regularizar a documentação do bem, como registro imobiliário para imóveis e transferência de propriedade para veículos.

Esses são os passos básicos que envolvem os leilões extrajudiciais promovidos pela Caixa Econômica Federal.

É fundamental que os interessados estejam atentos às regras e procedimentos específicos de cada leilão, garantindo uma participação segura e bem-sucedida.

Entenda sobre Leilões da Caixa Econômica Federal

Tipos de Leilões

Aqui está uma visão detalhada de como os leilões da Caixa Econômica Federal operam.

Leilões Presenciais

Os leilões presenciais da Caixa Econômica Federal são eventos realizados em locais físicos específicos, onde os participantes devem comparecer pessoalmente para dar seus lances e tentar arrematar imóveis ou bens.

Esses leilões seguem um protocolo estabelecido e são conduzidos por um leiloeiro oficial.

Leilões Online

Os leilões online da Caixa Econômica Federal oferecem a conveniência de participar de um leilão sem a necessidade de comparecer fisicamente ao local.

Utilizando plataformas digitais, esses leilões permitem que participantes de qualquer lugar possam dar lances pela internet.

Processo de Participação em um Leilão da Caixa Econômica Federal

Participar de um leilão da Caixa Econômica Federal requer seguir uma série de etapas bem definidas, tanto para leilões presenciais quanto online.

Abaixo, confira o processo de participação:

  • Listagem dos Bens
  • Visita aos Imóveis (caso estejam desocupados)
  • Registro
  • Depósito de Caução
  • Participação no Leilão
  • Pós-Leilão

Participar de leilões da Caixa Econômica Federal pode ser uma excelente oportunidade de investimento, mas exige preparação e conhecimento para garantir que a aquisição seja vantajosa e segura.

Conclusão

Em resumo, os leilões da Caixa Econômica Federal são uma excelente oportunidade para adquirir imóveis a preços vantajosos.

Com um amplo portfólio de opções, incluindo casas, apartamentos, terrenos e imóveis comerciais, esses leilões são acessíveis tanto para investidores experientes quanto para compradores iniciantes.

Seguindo as orientações deste guia, você estará preparado para entender o funcionamento dos leilões, os passos para participar e garantir uma compra bem-sucedida.

Aproveite essa oportunidade única e faça um bom negócio com os leilões da Caixa Econômica Federal.

Como funcionam os leilões judiciais na prática

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Os leilões judiciais têm se mostrado uma ferramenta eficaz e vantajosa no mercado de compra e venda de bens.

Regulados e supervisionados pelo poder judiciário, esses leilões oferecem uma série de benefícios que vão desde a transparência do processo até a oportunidade de adquirir ativos a preços mais baixos que os praticados no mercado convencional.

Em um cenário onde a busca por boas oportunidades de investimento é constante, entender por que os leilões judiciais se destacam na prática pode fazer a diferença para compradores, investidores e credores.

Neste artigo, exploraremos os principais motivos que tornam os leilões judiciais uma opção atrativa e segura, destacando suas vantagens e a forma como contribuem para a economia e o cumprimento das obrigações legais.

Compreenda tudo abaixo!

Como funcionam os leilões judiciais na prática?

Os leilões judiciais são realizados quando há a necessidade de vender um certo bem para satisfazer uma dívida ou cumprir uma determinação legal.

Eles funcionam da seguinte maneira na prática:

  • Determinação Judicial: O leilão judicial é ordenado por um juiz em casos como execução de dívidas, partilha de bens em processos de divórcio, falência, entre outros.
  • Avaliação do Bem: Antes do leilão, o bem a ser leiloado é avaliado por um perito nomeado pelo juiz de direito para determinar o seu valor de mercado.
  • Publicidade: A realização do leilão é divulgada em jornais, sites especializados em leilões judiciais e no Diário Oficial da Justiça, para que os interessados possam tomar ciência e participar.
  • Cadastro e Habilitação: Os interessados em participar do leilão devem se cadastrar e apresentar a documentação necessária para comprovar sua capacidade financeira.
  • Lance: No dia do leilão, os participantes podem fazer lances presencialmente ou pela internet, dependendo das regras estabelecidas pelo leiloeiro.
  • Arrematação: O bem é arrematado pelo participante que oferecer o maior lance, respeitando o valor mínimo estabelecido pela avaliação do perito.
  • Pagamento: O arrematante deve efetuar o pagamento do valor do lance via depósito judicial, além da comissão do leiloeiro, em um prazo determinado pelo edital do leilão.
  • Transferência de Propriedade: Após o pagamento, a propriedade do bem é transferida para o arrematante, que passa a ser o novo dono legal do imóvel.

É importante destacar que o processo de leilão judicial segue regras específicas estabelecidas pela legislação pelo Poder Judiciário, visando garantir a transparência e a legalidade do processo.

Preciso de um advogado para participar de um leilão judicial?

Preciso de um advogado para participar de um leilão judicial

 

Sim, é altamente recomendável ter o apoio de um advogado especialista na área ao participar de um leilão judicial. Existem várias razões para isso:

  • Interpretação das Normas: Um advogado compreende as leis e normas relacionadas aos leilões judiciais, ajudando você a entender seus direitos e obrigações durante o processo.
  • Análise Documental: O advogado pode revisar todos os documentos relacionados ao leilão, como edital, auto de arrematação e condições de pagamento, para garantir que tudo esteja em conformidade com a lei e proteger seus interesses.
  • Negociação: Em algumas situações, é possível negociar condições mais favoráveis durante o processo de arrematação. Um advogado pode ajudar a negociar termos melhores ou a resolver eventuais questões legais que possam surgir.
  • Proteção dos Direitos: O advogado atua como seu representante legal, protegendo seus direitos e interesses durante todo o processo de leilão, incluindo o cumprimento das obrigações financeiras após a arrematação.
  • Resolução de Problemas: Caso surjam problemas ou litígio durante ou após o leilão, um advogado estará preparado para lidar com essas questões e buscar soluções adequadas.

Portanto, é aconselhável buscar o auxílio de um advogado especializado para orientá-lo e representá-lo de forma eficaz durante um leilão judicial.

Quais as diferenças básicas e as vantagens dos leilões judiciais e extrajudiciais?

Os leilões judiciais e extrajudiciais têm algumas diferenças básicas e vantagens distintas:

Natureza Legal:

  • Leilão Judicial: É realizado sob a supervisão de um tribunal com o objetivo de vender bens de um devedor para pagar dívidas.
  • Leilão Extrajudicial: Não está vinculado a um processo judicial e pode ser conduzido por instituições financeiras, agências governamentais ou empresas privadas.

Procedimentos e Regras:

  • Leilão Judicial: Segue procedimentos legais específicos, incluindo notificações formais, prazos e regras estabelecidas pelo tribunal.
  • Leilão Extrajudicial: Tem mais flexibilidade nas regras e procedimentos, dependendo das políticas da instituição ou organização que está conduzindo o leilão.

Custos e Tempo:

  • Leilão Judicial: Pode envolver custos legais e pode levar mais tempo devido aos processos judiciais.
  • Leilão Extrajudicial: Geralmente tem custos mais baixos e pode ser concluído mais rapidamente, pois não está sujeito aos trâmites legais complexos dos processos judiciais.

Transparência e Disputas:

  • Leilão Judicial: Geralmente oferece um nível mais alto de transparência devido à supervisão judicial e pode lidar com disputas legais de forma mais direta.
  • Leilão Extrajudicial: Pode ser mais flexível para resolver disputas antes do leilão ou durante o processo, mas pode ter menos supervisão externa em comparação com os leilões judiciais.

Tipos de Bens:

  • Leilão Judicial: Normalmente envolve a venda de bens relacionados a processos legais, como propriedades de devedores em casos de execução fiscal ou falência.
  • Leilão Extrajudicial: Pode abranger uma variedade mais ampla de bens, incluindo imóveis, veículos, máquinas, equipamentos, entre outros, dependendo da finalidade do leilão e da entidade que o conduz.

As vantagens de cada tipo de leilão podem variar dependendo da situação específica, das leis locais e das necessidades das partes envolvidas.

Os leilões judiciais oferecem uma estrutura legal mais sólida e proteção contra disputas, enquanto os leilões extrajudiciais são geralmente mais rápidos e menos dispendiosos em termos de custos processuais.

5 dicas que você não pode ignorar antes de participar de leilões judiciais

Aqui estão 5 dicas importantes para arrematantes de imóveis antes de participar de leilões judiciais:

Pesquisa Prévia

Antes de participar de um leilão judicial, faça uma pesquisa abrangente sobre o imóvel em questão.

Verifique seu estado físico (se possível), pendências legais, dívidas associadas, situação jurídica atual e quaisquer restrições que possam existir.

Isso ajudará você a avaliar o verdadeiro valor do imóvel e a evitar surpresas desagradáveis após a arrematação.

Avaliação Profissional

Considere contratar um avaliador imobiliário profissional para avaliar o imóvel antes do leilão.

Uma avaliação detalhada ajudará a determinar um lance adequado com base no valor de mercado real do imóvel, considerando sua condição, localização e outras variáveis relevantes.

Financiamento Antecipado

Certifique-se de ter financiamento pré-aprovado ou recursos financeiros disponíveis para pagar pelo imóvel arrematado no leilão.

Muitas vezes, é necessário fazer um depósito em dinheiro ou oferecer uma garantia para participar do leilão judicial, então esteja preparado financeiramente para cumprir com as exigências.

Entendimento das Regras do Leilão

Familiarize-se completamente com as regras e procedimentos do leilão judicial em que pretende participar.

Isso inclui entender os requisitos de registro, pagamento, prazos, responsabilidades do arrematante e possíveis custos adicionais associados à arrematação, como taxas judiciais e comissão do leiloeiro.

Acompanhamento do Processo Judicial

Esteja ciente do andamento do processo judicial relacionado ao imóvel. Isso pode incluir a compreensão das etapas do processo, como a designação do leilão, a homologação do lance vencedor pelo juiz, a entrega da posse do imóvel e outros aspectos legais relevantes.

Manter-se informado sobre o contexto judicial ajudará a evitar surpresas ou complicações no momento da arrematação.

Seguindo essas dicas, você estará mais bem preparado para participar de leilões judiciais de imóveis de forma consciente e assertiva, minimizando riscos e maximizando as oportunidades.

Entendendo os leilões extrajudiciais de imóveis

Os leilões extrajudiciais são realizados fora do âmbito judicial, ou seja, não são coordenados pelo Poder Judiciário.

Eles geralmente ocorrem em situações como execução de garantias em contratos, liquidação de bens de instituições financeiras ou empresas em dificuldades financeiras, entre outros casos.

Abaixo temos uma visão geral de como essa modalidade de leilões acontece:

  • Acordo Prévio: Antes do leilão, há um acordo prévio entre o devedor e o credor sobre as condições da venda, o valor mínimo aceitável pelo bem e outros detalhes relevantes.
  • Publicidade: O leilão é amplamente divulgado para atrair potenciais compradores. Isso pode ser feito por meio de anúncios em jornais, sites especializados em leilões, redes sociais, entre outros meios.
  • Avaliação do Bem: O bem a ser leiloado é avaliado para determinar seu valor de mercado. Isso pode ser feito por profissionais especializados, como avaliadores de imóveis, veículos, entre outros.
  • Realização do Leilão: No dia do leilão, os potenciais compradores se reúnem no local designado ou acessam a plataforma do leiloeiro responsável. O leiloeiro conduz o evento, apresentando os bens disponíveis para venda e aceitando lances dos interessados.
  • Lance Vencedor: O lance mais alto que atenda ou supere o valor mínimo estabelecido durante o acordo prévio é considerado o vencedor. O comprador vencedor geralmente precisa pagar um sinal imediatamente após a aceitação do lance.
  • Transferência de Propriedade: Após o pagamento integral do valor do bem, ocorre a transferência legal da propriedade do vendedor para o comprador. Isso pode envolver a assinatura de documentos legais e o registro da transferência em órgãos competentes, dependendo do tipo de bem e das leis locais.
  • Liquidação da Dívida: O valor arrecadado com o leilão é usado para liquidar a dívida do devedor com o credor. Qualquer valor remanescente, se houver, pode ser devolvido ao devedor ou utilizado para outros fins, conforme acordado previamente.

Esses são os passos básicos de como acontecem os leilões extrajudiciais.

Conclusão

Os leilões de imóveis oferecem uma série de vantagens que os tornam uma opção atraente para compradores e investidores.

Primeiramente, a possibilidade de adquirir propriedades a preços abaixo do mercado é um dos principais atrativos, permitindo economias significativas.

O processo de leilão é transparente e ágil, proporcionando uma negociação direta e eficiente.

Outra vantagem é a diversidade de imóveis disponíveis, que pode incluir desde residências até propriedades comerciais e terrenos.

Por fim, os leilões frequentemente oferecem condições de pagamento facilitadas, tornando-se uma alternativa viável e vantajosa para quem busca investir no mercado imobiliário.

Imóveis de leilão

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Investir em imóveis de leilão é uma forma inteligente para obter bons retornos financeiros ou até mesmo adquirir imóveis para uso próprio.

Não é novidade que os imóveis de leilão estão disponíveis a preços muito abaixo de mercado, com oportunidades a partir de 60% e até 50% do valor de avaliação, mas poucas pessoas sabem sobre a possibilidade de parcelamento, financiamento e, também, que existem editais que aceitam entrada de até 5% do valor do imóvel.

Além disso, esse tipo de investimento pode parecer muito complexo e arriscado para quem nunca estudou este mercado, mas com a evolução das formas de realização de leilões e com o surgimento de novas ferramentas no mercado, nos últimos cinco anos estamos vivenciando a consolidação de uma nova era dos leilões imobiliários.

O mercado de leilões vem se aquecendo, principalmente, graças à possibilidade de participação de leilões na modalidade online, a popularização desta nova forma de aquisição via leilões e a disponibilização de cursos que auxiliam um número cada vez maior de pessoas a ingressarem neste mundo das arrematações.

Neste cenário que a Sharx surgiu. Nos últimos quatro anos viemos trabalhando para facilitar a análise, a participação e a gestão das aquisições de imóveis em leilões.

E esse mercado tem muito mais a crescer. Com a implementação de soluções tecnológicas como plataformas online, inteligência artificial, machine learning e big data, os investidores vêm conseguindo identificar as melhores oportunidades, realizar lances de maneira mais eficiente e gerenciar suas aquisições com maior precisão e segurança.

Confira abaixo o porquê deste mercado ser tão promissor!

O Que São Imóveis de Leilão

Antes de compreender o porquê dos imóveis de leilão estarem em alta, é importante compreender as premissas de como funciona um leilão.

Em leilões, bens imóveis são vendidos através de um processo competitivo de lances, conduzido por um leiloeiro público oficial, cadastrado na Junta Comercial do seu estado.

O bem é anunciado em edital público, para que o maior número de pessoas esteja ciente da oferta. O edital deve conter várias informações obrigatórias por lei, como a descrição do imóvel, sua matrícula, seu antigo proprietário e o preço de avaliação.

Em geral, no caso dos leilões judiciais, há dois praceamentos do imóvel: a primeira hasta pública (que deve levar o imóvel a leilão pelo valor mínimo de sua avaliação), e a segunda hasta pública (que pode levar o imóvel a preço até 50% do seu valor de avaliação.

Cada hasta pública terá um valor mínimo de lance, chamado de lance inicial. Os arrematantes interessados se registram no portal do leiloeiro para participar dos lances e, durante o leilão, fazem ofertas cobrindo o preço do lance anterior.

O leilão termina conforme o prazo definido em edital, e a arrematação é concluída em favor daquele que realiza a maior oferta.

O vencedor então possui a obrigação de pagar a comissão do leiloeiro (geralmente 5%) e o valor oferecido a lance. Se o leilão for judicial é lavrado o chamado auto de arrematação, constando os dados do arrematante, o valor do lance vencedor e a comissão a ser paga ao leiloeiro. Após isso, o juiz homologará a arrematação e ordenará a expedição da carta de arrematação, que é o documento oficial levado para registro na matrícula do imóvel.

Se o leilão for extrajudicial, após a conclusão do leilão, a instituição financeira entrará em contato para iniciar os trâmites de escrituração do imóvel para o nome do arrematante.

Com o registro da carta de arrematação ou da escritura de compra e venda, o arrematante se torna o legítimo proprietário do imóvel.

É importante lembrar que o motivo dos leilões é geralmente atrelado à busca pela satisfação de um crédito. Ou seja, alguém não pagou uma dívida e o banco ou o credor realizam o leilão do imóvel para ficar com o dinheiro pago pelo arrematante.

Se houver mais de um credor, via de regra os demais credores terão de se sub-rogar no preço do lance, ou seja, deverão ficar vinculados ao valor que for depositado pelo arrematante para a compra do imóvel. O arrematante não será responsável pelas dívidas do antigo proprietário.

Esse método é adotado pela legislação brasileira para que, a partir de uma concorrência pública entre interessados no imóvel, haja o pagamento do maior valor por aquele imóvel, de modo a não prejudicar o devedor, antigo proprietário. No entanto, não tendo mais pessoas interessadas, é possível que o seu lance, pelo valor mínimo, seja o vencedor.

O Que São Imóveis de Leilão

Quais os principais cuidados ao ingressar no mercado de leilões imobiliários?

Assim como a compra de imóvel na sua forma mais tradicional (via imobiliária ou corretor de imóveis) exige cautela, tanto para averiguar se o preço do imóvel está dentro da prática de mercado, como se há segurança jurídica na aquisição, no leilão também há necessidade de se checar todas as condições da oportunidade.

Para garantir um processo de aquisição mais eficiente, seguro e lucrativo, é recomendável um passo-a-passo de validação da oportunidade e confirmação sobre os principais aspectos que tornam um leilão seguro.

Se você for arrematar sozinho, sem assessoria, é altamente recomendável a realização de algum curso ou estudo aprofundado sobre os leilões, especialmente se sua formação não for jurídica ou você não tenha experiência no mercado de imóveis.

Confira a seguir algumas dicas para se evitar o cometimento dos principais erros nos leilões.

Avaliação

Todo imóvel que é levado a leilão necessita de uma avaliação prévia, por oficial de justiça, avaliador judicial ou um corretor habilitado.

No entanto, essa precificação pode estar defasada ou não representar a realidade de preços praticada no local.

É por isso que, antes de qualquer lance, é necessário garantir que o preço do imóvel está condizente com o mercado. Não raro, há imóveis que estão inclusive sub avaliados, com preços que, naquela região, já subiram. Isso é comum quando o imóvel foi avaliado em uma data em que houve alguma crise (como ocorreu no período da pandemia do COVID-19) ou quando a região está em franca valorização (como imóveis na região litorânea de Santa Catarina, por exemplo).

Regularidade do edital do leilão

Ler, analisar e concluir que o edital do leilão está em conformidade com a legislação não é tarefa fácil. Mas é fundamental que essa atividade seja feita anteriormente à participação do arrematante nos lances.

Mesmo que o antigo proprietário do imóvel esteja em dívida, a legislação brasileira concede uma série de benefícios e salvaguardas jurídicas às pessoas que estão sofrendo com a expropriação de seu patrimônio para pagamento de alguma dívida.

Um dos direitos mais importantes é o direito de ser regularmente intimado.

Os editais devem seguir rigorosas regras, garantindo que todos os proprietários ou co-proprietários tenham sido devidamente intimados das datas dos leilões, tenham tido oportunidade de questionar o valor da avaliação e, especialmente no caso dos leilões extrajudiciais, tenham tinha chance de purgar a mora (pagar a dívida antes que o imóvel seja consolidado em favor do banco e levado a leilão).

Em leilões judiciais, é comum que, após o leilão, o devedor alegue que não sabia do leilão. E, caso isso seja comprovado, o juiz poderá anular o leilão diante da ofensa dos direitos básicos do devedor executado. Confira aqui um exemplo de anulação.

Em leilões extrajudiciais, uma das hipóteses mais comum de anulação de leilão é quando o devedor não é intimado corretamente. E a falta da intimação do devedor já foi considerada pelos tribunais brasileiros como uma irregularidade insanável.

Veja um exemplo de decisão aqui: processo nº 0637084-05.2017.8.04.0001.

Análise da penhora ou consolidação da propriedade

Todo imóvel que vai a leilão passa por várias etapas prévias. Se alguma delas desrespeitar direitos do devedor proprietário, as chances de anulação do leilão são altas.

Por isso que um dos trabalhos de análise de risco de leilões é verificar se a penhora do imóvel foi regular, se houve intimação do devedor a respeito da penhora e se ele teve o direito de se manifestar a esse respeito.

É um passo importante pois, imagine que o proprietário seja casado, o seu cônjuge ou companheiro, caso seja casado no regime de comunhão parcial de bens, pode ter seu direito violado caso o imóvel todo (100%) seja leiloado sem a sua ciência. Por isso uma das etapas da análise da penhora é verificar se todos os co-proprietários foram intimados.

No caso de leilões extrajudiciais, conduzidos por instituições financeiras, uma etapa muito importante é a análise do processo de consolidação da propriedade (pois nestes casos não há penhora). Segundo a Lei 9.514/1997, Lei de Alienação Fiduciária, temos:

Art. 26. Vencida e não paga a dívida, no todo ou em parte, e constituídos em mora o devedor e, se for o caso, o terceiro fiduciante, será consolidada, nos termos deste artigo, a propriedade do imóvel em nome do fiduciário.

(…) § 3º A intimação será feita pessoalmente ao devedor e, se for o caso, ao terceiro fiduciante, que por esse ato serão cientificados de que, se a mora não for purgada no prazo legal, a propriedade será consolidada no patrimônio do credor e o imóvel será levado a leilão nos termos dos arts. 26-A, 27 e 27-A desta Lei, conforme o caso, hipótese em que a intimação poderá ser promovida por solicitação do oficial do registro de imóveis, por oficial de registro de títulos e documentos da comarca da situação do imóvel ou do domicílio de quem deva recebê-la, ou pelo correio, com aviso de recebimento, situação em que se aplica, no que couber, o disposto no art. 160 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos). (Redação dada pela Lei nº 14.711, de 2023)

A consolidação da propriedade é quando o banco, após ter notificado o devedor de acordo com a Lei de Alienação Fiduciária (Lei 9.514/1997), realiza o processo de cancelar a alienação fiduciária (que foi constituída no momento do financiamento), passando o imóvel a ser de integral propriedade da instituição financeira, que a partir deste momento poderá vender o imóvel para terceiros.

Análise da dívida

A origem da dívida é importante para se entender qual legislação é aplicável.

Apesar de os leilões serem “parecidos” (buscar sanar uma dívida com a venda de um imóvel), as regras de intimações, editais, procedimentos de registro são diferentes a depender do contrato que o devedor possuía com seu antigo devedor.

Alguns exemplos de leilão são:

  • Devedor contraiu financiamento e não pagou as parcelas (alienação fiduciária)
  • Devedor não pagou um credor, que ajuizou ação e localizou um imóvel do devedor para levar a leilão
  • Devedor deu um imóvel em garantia a um empréstimo bancário
  • Devedor era fiador de um contrato de locação e seu imóvel foi a leilão por não terem sido encontrados outros bens
  • Devedor não pagou condomínio
  • Devedor não pagou impostos (como IPTU)
  • Devedor fez empréstimo e deu imóvel em garantia em um contrato (hipoteca ou alienação fiduciária)

Após a análise deste histórico, é possível identificar qual a legislação aplicável e fazer um checklist sobre se todos os ritos legais foram devidamente respeitados.

 

Conclusão

Entrar no mundo dos leilões é uma das melhores decisões que qualquer pessoa fazer. Arrematar imóveis é uma das ferramentas que gera maior retorno financeiro e satisfação no processo de construção de patrimônio, especialmente por ter a segurança do mercado imobiliário.

É claro que há várias dúvidas, medos e receios para qualquer pessoa que está ingressando, mas o primeiro passo é se informar, assim como você fez lendo este artigo até aqui.

O segundo passo é escolher corretamente. E a sua primeira escolha pode ser começar ao lado de quem entende, aprendendo a arrematar de forma segura e descomplicada, para depois, ao longo de sua vida, continuar aproveitando das suas conquistas que somente o mundo dos leilões pode proporcionar.

Entre contato e se torne um arrematante Sharx!